quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por que piscamos?

Com certeza você também já deve ter percebido que quando ficamos algum tempo sem piscar nossos olhos ardem, pois bem isso acontece porque na região dos olhos existe uma glândula responsável pela produção das lágrimas, que se chama glândula lacrimal, o líquido produzido por ela serve para irrigar os olhos, ou seja, é um tipo de líquido que serve como lubrificante. O ato de piscar serve para espalhar a lágrima pela superfície dos olhos, que permite a limpeza natural da córnea. E o ato de piscar também funciona como um reflexo para eviatr a ação de agentes externos, como por exemplo, a poeira ou qualquer coisa que ameace entrar em nossos olhos, o mesmo já produz o movimento automático de piscar. Pensamos que esse é um movimento simples que os olhos produzem, mas para piscarmos usamos um conjunto de nervos conectados aos olhos, que através de estímulos, o visual e o sensitivo, acionam os músculos que as pálpebras fecharem e abrirem novamente. Por isso, é bastante prejudicial ficar muito tempo sem piscar, podendo causar uma série de problemas a área, um deles é a diplopia. Assim sendo, ao notar alguma alteração na região ocular deve-se procurar o quanto antes um oftalmologista, pois ele saberá receitar o melhor tratamento caso haja algum problema.

Pessoas que sofreram alguma doença ou acidente que lhes tirou a capacidade de piscar ficam sem conseguir lubrificar e limpar os olhos sozinhos. Este tipo de condição os torna susceptíveis à ulceras na córnea que podem levar à cegueira. É  pensando nestes casos que a Universidade da Califórnia e o Centro Médico Davis desenvolveram um implante com um músculo biônico.


Um tipo de silicone especial, capaz de se alongar e reatrair como um músculo, é colocado sob as pálpebras e ligado à uma bateria. Quando um sensor detecta que é necessário piscar (através dos impulsos elétricos que chegam aos músculos do paciente) a bateria emite um sinal elétrico que faz com que o silicone retraia, piscando os olhos do paciente.
Os cientistas esperam que a mesma técnica possa ser usada também em outros músculos da face e das mãos, para recuperar e tratar os movimentos do rosto que tiverem sido perdidos para doenças como derrames e Mal de Parkinson.

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