quinta-feira, 4 de novembro de 2010

INTRODUÇÃO



O globo ocular, com cerca de 25 milímetros de diâmetro, é o responsável pela captação da luz refletida pelos objetos à nossa volta. O olho humano é um órgão da visão, no qual uma imagem óptica do mundo externo é produzida e transformada em impulsos nervosos e conduzida ao cérebro. Ele é formado pelo globo ocular e seus diversos componentes. Basicamente se restringe a uma lente positiva (convergente) de alto poder refrativo e é formado pela córnea, com +44,00 diop. e o cristalino com +14,00 diop. num total de +58,00 diop.. Seu comprimento, no sentido ântero posterior, é de 24 mm. Entenda-se que estes dados são básicos e naturalmente variações existem.

Partes do olho


CÓRNEA


Uma janela translúcida que transmite e focaliza a luz dentro do olho
 É a parte saliente e anterior do globo ocular, protuberante e visível. É totalmente transparente e, juntamente com a esclerótica, forma o envoltório externo do globo ocular. Tem uma curvatura acentuada (cerca de 44,00 dioptrias, em média), sua espessura central é de 0,6mm. e a espessura periférica é de 1,3mm., seu diâmetro médio é de 12mm., podendo variar de 11mm. a 12,5mm.
A curvatura da córnea não é esférica. A grande maioria das córneas tem uma superfície tórica, ou seja, na direção vertical tem uma curvatura ligeiramente mais acentuada do que na direção horizontal. Estas diferenças de curvatura podem estar situadas em diversas direções, originando-se daí a maior parte dos astigmatismos.
Por outro lado, esta curvatura vai se aplanando, à medida que se afasta da zona óptica central – com 6mm. de diâmetro – tendo a córnea portanto uma superfície asférica. Por esta razão as lentes de contato mantém-se centradas na córnea.
A córnea cobre ligeiramente a íris e a pupila, por onde a luz passa. Esta parte do olho tem a forma aproximada de uma lente negativa e seu raio interno é ligeiramente menor do que o raio externo.
Sua espessura central é muito pequena. Tem ela 0,6mm, mas ela possui 6 camadas que são: Epitélio (a camada externa), Bowman (a meio externa), Estroma (a do meio), Descemet (a meio interna), Endotélio (a camada interna) e sua zona óptica central, opticamente pura, tem 6mm. de diâmetro, sendo daí para maior, composta de aberrações.
É portanto a córnea um elemento de suma importância no sistema dióptrico do aparelho visual, pois com sua curva acentuada, é o principal meio que faz com que os raios paralelos, que vem do infinito, se convirjam e cheguem juntos à fóvea central.
ÍRIS



O disco colorido que ajuda a regular a quantidade de luz que entra no olho
 É o colorido do olho. Trata-se de uma membrana de forma circular, com 12mm de diâmetro com uma abertura circular, no centro, chamada de "pupila", cujo diâmetro médio é de 4,4mm (em ambiente interno). A pupila tem uma aparência preta mas é totalmente transparente e todas as imagens que vemos passam através dela.
PUPILA



O centro escuro da íris, que muda de tamanho para se adptar à quantidade de luz disponível.

A íris fica localizada entre a córnea e o cristalino. Ela funciona como se fora uma espécie de diafragma de máquina fotográfica. Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrário, quando exposta a pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. Sua função é controlar a entrada de luz no olho e tem papel preponderante na acuidade visual.
Humor Aquoso




A substância translúcida, semelhante a uma gelatina, que preenche o meio do olho
trata-se de uma substância semi-líquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta substância preenche a câmara anterior do olho e, pela sua pressão interna, faz com que a córnea se torne protuberante.
O humor aquoso é renovado lenta e constantemente e o seu excesso é escoado pelo canal de Schlemn. Quando este canal entope, o olho fica com excessiva pressão, sendo uma das causas do glaucoma, doença que danifica a fóvea central, podendo causar cegueira parcial.
CRISTALINO



Lente de estrutura transparente que focaliza os raios de luz para a retina
Corpo aproximadamente biconvexo, em forma de lente, transparente, com um poder dióptrico de perto de +14,00 diop., localizado logo atrás da íris, entre a câmara anterior e a câmara posterior do olho. A função principal do cristalino é permitir a visão nítida em todas as distâncias. Quando se olha para perto, o cristalino torna-se convergente, aumentando o seu poder de refração e quando se olha para longe, torna-se menos convergente, diminuindo seu poder dióptrico. Isso faz com que a visão seja nítida em todas as distâncias. O cristalino é uma lente que, através da sua variação dióptrica, conhecida como acomodação, torna possível visão nítida, para perto, para longe e para todas as distâncias. Esta acomodação diminui, à medida que os anos passam, até que surge a presbiopia.

Na figura esquemática abaixo, o cristalino (lente) está inicialmente ajustado para uma dada distância do objeto. Se o objeto se aproxima, a imagem perde a nitidez. Para recuperá-la o cristalino se acomoda, aumentando a convergência, isto é diminuindo a distância focal.



Músculo Ciliar: Quem promove a acomodação, feita pelo cristalino, é o músculo ciliar, que o circunda, através de pequenos ligamentos ciliares.
Corpo Vítreo: É também conhecido como " Humor Vítreo ". É uma substância totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, que preenche internamente o globo ocular, fazendo com que tome a forma aproximada de uma esfera, com a protuberância da córnea.
Esclerótica: Também conhecida como esclera. É o conhecido " Branco do Olho " e trata-se de uma camada que envolve externamente o globo ocular.
Coróide: Trata-se de uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclerótica e a retina que liga o nervo óptico à ora serrata e nutre a retina. Também conhecida com "úvea" e é assim chamada porque é toda entrecortada de vasos sangüíneos, numa verdadeira trama de pequenas veias que envolvem o globo ocular, tornando a câmara posterior um local escuro, condição primordial para uma boa visão. Quando observa-se a pupila, tem-se a impressão de ser ela preta mas é apenas a câmara posterior que é escurecida pela coróide, dando a falsa impressão da pupila ser preta.
RETINA


A camada de nervo que lê os raios de luz e manda imagens para o cérebro através do nervo óptico
É a camada que envolve internamente ¾ partes do globo ocular e tem papel importantíssimo na visão. É ela composta de milhares de células sensíveis à luz, conhecidas como fotossensoras. Estas células são conhecidas como: Cones (pertinentes à visão a cores) e Bastonetes (são os que proporcionam a visão em preto e branco e visão noturna).
MÁCULA


A pequena área da retina que usa células especiais sensíveis à luz para delinear detalhes finos

A retina, na sua área periférica, oferece uma acuidade visual de apenas 1/10 ou 20/200 que é uma visão deficiente, obtida quando se vê somente a maior letra do quadro de optotipos.
Fóvea Central: Fica localizada no fundo da retina, ligeiramente para o lado temporal e seu tamanho é de 3mm. de largura por 2mm. de altura. Como se nota é bem pequena e é nela onde há o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho. A fóvea é de suma importância para a visão pois a acuidade visual, nela obtida, e de 10/10 ou 20/20 (um inteiro), ou 100%, ou seja, a visão normal de uma pessoa emétrope. Fora da fóvea a acuidade visual vai gradativamente perdendo a eficiência, à medida que a concentração de cones, vai reduzindo. Basicamente a fóvea é composta de três cones: um para a cor verde, outro para a amarela e outro para a vermelha.
NERVO ÓPTICO


O nervo que conecta o olho ao cérebro
É um grupo de fibras nervosas, de forma tubular, com algumas artérias, que conduz as imagens captadas pela retina e fóvea, para o córtex cerebral. Seu ponto de ligação com a retina é o ponto cego do olho.
Músculos externos: Também conhecidos como "extrínsecos". Os globos oculares têm seus movimentos conduzidos pelos músculos externos. Quatro destes músculos são chamados de "reto" e são os seguintes: Reto superior (responsável pela movimentação do globo para cima), Reto inferior (responsável pela movimentação do globo para baixo), Reto interno (responsável pela movimentação do globo para o lado nasal) e Reto externo (responsável pela movimentação do globo para o lado temporal).
Outros dois músculos são conhecidos como oblíquos: Oblíquo superior e Oblíquo inferior, ambos responsáveis pelos movimentos rotativos do olho.

Ponto cego: O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica localizado no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. Estranhamente é desprovido de visão. Como você tem dois olhos, compensa o ponto cego do outro lado. Na figura ao lado é representado pelo ponto amarelo.



Na posição de onde sai o nervo ótico fica o chamado ponto cego. Nesse ponto não existem cones nem bastonetes e uma imagem que se forme sobre ele não é vista.
Se fizermos o seguinte teste, poderemos comprovar isto. Feche o olho esquerdo e, fixando a cruz com o olho direito, mova a cabeça para frente e para trás até que o círculo preto desapareça. Isso se dá quando a imagem do círculo preto cai sobre o ponto cego. 


A luz captada pelo globo ocular atinge em primeiro lugar nossa córnea, passa através do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalização, convergindo então os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. Na retina, mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em impulsos eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. No cérebro, mais precisamente no córtex visual ocorre o processamento das imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo completando então nossa sensação visual.



Métodos de visualização da retina

A retina pode ser visualizada pelo oftalmologista através da pupila. Isso pode ser feito por meio de instrumentos oftalmológicos mais simples, como o oftalmoscópio, bem como através de métodos mais sofisticados
Fluidos intraoculares

O olho é preenchido pelo líquido intraocular, que mantém pressão suficiente no globo ocular para que fique distendido e com formato esférico. Esse líquido pode ser dividido em duas porções: humor aquoso e humor vítreo. O equilíbrio entre a formação e a reabsorção do humor aquoso regula o volume total e a pressão do líquido intra-ocular.

Medição da pressão intraocular: tonometria


 
Pelo fato de não ser prático introduzir uma agulha dentro do olho do paciente para medir a pressão intra-ocular, essa pressão é medida clinicamente por meio de um dispositivo apropriado chamado de tonômetro. A córnea é anestesiada localmente e a base do tonômetro é colocada sobre a córnea. Uma pequena força é aplicada no êmbolo central, fazendo com que a parte da córnea situada abaixo do êmbolo seja empurrada para dentro. A quantidade desse deslocamento é registrada na escala do tonômetro e este, por sua vez, é calibrado em termos de pressão intra-ocular.
O filme lacrimal
  
    Camadas do filme lacrimal O filme lacrimal
O filme lacrimal, também conhecido como lágrima, é o mecanismo natural do organismo para proteger a superfície ocular contra infecções e contra os efeitos corrosivos da sujeira, poeira e outras partículas aéreas. Elas ajudam a criar uma superfície regular, de forma que a visão permaneça clara e sem distorções, proporcionando uma sensação de conforto nos olhos. As lágrimas fornecem uma superfície úmida e lubrificada, que se mantêm sobre o epitélio corneano.
O filme lacrimal é composto por três camadas
  • A camada mais externa, oleosa, previne a evaporação excessiva da lágrima;
  • A camada do meio, aquosa, mantém o olho umidificado;
  • A camada interna mucosa forma a ligação entre o filme lacrimal e o epitélio corneano.
Funções das lágrimas
  • - Fazer da córnea uma superfície óptica, lisa e regular, favorecendo a precisão da visão;
  • - Umedecer a córnea e a conjuntiva;
  • - Inibir o desenvolvimento de microorganismos no olho.
Uma produção adequada de lágrimas é importante para a manutenção da saúde, do conforto e da capacidade de controle de infecções no olho. A deficiência na produção das lágrimas ou de qualquer um dos elementos componentes no filme lacrimal pode produzir o que se chama de olho seco.

Sistema Lacrimal
Quando há excesso de fluido, como acontece em fortes emoções, acontece o choro, onde o excesso de fluido escorre nos dutos nasolacrimais, que levam este excesso ao nariz.
O choro, pranto (choro em excesso) ou ato de chorar ou lacrimejar é um efeito fisiológico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos, geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, dor, saudade, alegria exagerada, raiva, aflição, etc.

Processo fisiológico

O sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, e. g., são liberadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima.
Esses fenômenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.

Alguns defeitos da visão e suas correções

Os defeitos, que não são doenças, mais comuns da visão humana são:
A miopia: 
Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um pouco mais para trás.


A hipermotropia: 
Um hipermétrope não consegue ver objetos próximos com nitidez porque as imagens desses objetos se formam atrás da retina. Isso acontece, geralmente, porque o cristalino não consegue se acomodar, isto é, atingir a convergência necessária para focalizar essas imagens na retina.
Praticamente todo mundo fica nessa condição a partir da meia idade pois os músculos ciliares vão perdendo a elasticidade. Nesse caso, o defeito costuma ser chamado de presbiopia. Para corrigir a hipermetropia ou presbiopia usam-se lentes convergentes que deslocam as imagens um pouco mais para frente.


O astigmatismo:
É um pouco mais complicado de descrever. Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto, ela se achata em alguma direção as imagens na retina ficam desfocadas nessa direção.
A figura abaixo mostra, muito esquematicamente, como seriam vistos os raios de uma roda de bicicleta por uma pessoa com astigmatismo na direção que faz 45o com a horizontal.

Muita gente tem astigmatismo em algum olho ou nos dois e não sabe. Para saber feche um dos olhos e olhe para uma luz distante, à noite. Pode ser uma lâmpada ao longe ou uma estrela. Se você consegue ver um ponto de luz mais ou menos circular, tudo bem. Se o que vê é uma forma alongada em alguma direção, você provavelmente tem astigmatismo. 

Visão Binocula

O que um olho vê é sempre um pouco diferente do que o outro olho vê. Ponha um dedo a meia distância entre seus olhos e a tela do computador e olhe primeiro com um olho e depois com o outro, sem mover a cabeça. Você verá que um dos olhos vê algumas letras que o outro não vê e vice-versa, pois ficam encobertas pelo dedo.

Essa diferença contribui para que a gente veja os objetos em três dimensões, apesar das imagens na retina serem planas. O cérebro leva em conta as diferenças entre as imagens e se encarrega de "fundi-las" em uma imagem única estereoscópica, isto é, tridimensional. Ninguém sabe direito como o cérebro faz isso. Provavelmente, a tensão sobre os músculos ciliares tem alguma influência.
É possível simular a visão estereoscópica com pares de figuras que mostram o que se vê com cada olho. Recentemente, livros com esse tipo de figuras foram um grande sucesso de vendas. Nem todo mundo consegue ver o efeito desejado, mas vale a pena tentar. 



Olhe a figura abaixo de uma distância de uns 25 cm, mais ou menos, fixando a direção da visão no traço vertical do centro, como se quisesse ver um objeto distante nessa direção. Relaxe e com um pouco de prática você verá as imagens das figuras laterais se fundirem em uma só. Se conseguir isso, verá três imagens, sendo que a central aparece como tridimensional


Além de dar a sensação de profundidade, a visão binocular também contribui para a sensação de brilho que temos ao olhar para objetos polidos. O físico alemão Helmoltz escreveu o seguinte sobre esse efeito:
"Duas imagens estereoscópicas, uma representando uma superfície em preto e outra em branco, ao se fundirem resultam em uma única imagem brilhante como o grafite polido".
Faça a mesma experiência de antes com a figura abaixo e verá o efeito descrito. A razão para esse resultado reside na forma diferente como a luz é refletida de uma superfície fosca e de outra polida.








A superfície fosca difunde a luz em todas as direções de modo que a luminosidade vista por um olho é semelhante à vista pelo outro. Já a superfície polida reflete a luz em uma direção determinada. Por essa razão, a imagem da superfície vista por um olho pode ser bem mais luminosa que a imagem vista pelo outro. A fusão das duas imagens é interpretada pelo cérebro como uma sensação de brilho.

Ilusão de optica


Nossos olhos são instrumentos maravilhosos mas, de vez em quando, se juntam ao nosso cérebro para nos enganar.

Se você leu NÃO PARE NA PISTA 
no cartaz ao lado é melhor olhar 
de novo. Tem gente que olha várias
 vezes e não vê onde está o erro. 
Teste com seus amigos. Esse fenômeno 
deve-se a uma mania muito comum 
de ver os padrões globalmente, 
sem notar os detalhes. Os psicólogos 
chamam isso de Gestalt. Vamos 
mostrar outras ilusões que achamos
 interessantes e tentar explicá-las, 
quando possível.

Comecemos por uma bem simples. Os três círculos pretos têm o mesmo 
raio. Olhe a figura de uma distância de 2 a 3 metros e diga quantos círculos 
pretos iguais a esses cabem no intervalo entre o círculo de baixo e um dos 
de cima.


Quatro? Cinco? Faça o teste e depois volte para ler o texto a seguir.
Na verdade, só cabem três círculos pretos entre o de baixo e um dos 
de cima. Você pode comprovar isso com uma régua.
Acontece que, para nossos olhos, imagens de objetos escuros 
parecem menores que imagens claras. Por efeitos de difração e 
de aberração esférica os contornos das imagens claras são cercados 
por franjas claras, aumentando suas dimensões na retina.


































Na figura acima as linhas horizontais são paralelas.  A explicação mais aceita 
para essa ilusão diz que existem células no cortex visual encarregadas de 
interpretar a linearidade de linhas contínuas. Se alguma coisa chama a atenção 
de nosso olho o foco fica entrando e saindo dessas linhas. No caso dessas figuras 
quem desvia a atenção do olho são os quadradinhos tortos. Com isso, a sensação 
de continuidade se perde e vemos as linhas tortas.

O Diâmetro aparente da Lua

Essa é uma das ilusões mais intrigantes: o diâmetro aparente da Lua cheia, quando nasce no leste, parece muito maior que seis horas mais tarde, quando a Lua está sobre nossas cabeças. A explicação mais aceita atribui esse efeito ao contraste com o tamanho dos objetos terrestres distantes, como casas e árvores.
Quanto mais longe o objeto, menor o tamanho da imagem que ele projeta sobre nossas retinas. Nosso cérebro se acostuma, desde que nascemos, a associar pequenas imagens de objetos cujo tamanho conhecemos ao fato deles estarem distantes de nós. Ora, o tamanho da imagem da Lua na retina não muda durante a noite. A comparação com as imagens de objetos terrestres distantes, quando ela está no horizonte, faz com que ela pareça enorme.

Faça a seguinte experiência, na próxima Lua cheia. Quando ela surgir
no horizonte meça seu diâmetro aparente esticando o braço com um lápis na mão.
 Marque o ângulo de visada com a unha. Seis horas depois faça o mesmo,
deitado(a) no chão. Assim, você constatará que o ângulo de visada é o mesmo
 nos dois casos.


Influência do contraste e da perspectiva.

A forma como vemos um objeto depende do ambiente em que ele está. Por exemplo, o círculo ao lado parece achatado no topo mas não é. 



O contraste entre as áreas claras e escuras da grade ao lado faz a gente ver manchas cinzas inexistentes nas junções das barras claras.


A perspectiva também costuma iludir nossos olhos. Os tampos das duas mesas na figura abaixo são rigorosamente iguais, isto é, têm o mesmo comprimento e a mesma largura. Comprove isto com uma régua.



Podemos perceber que nossos olhos tentam (em vão) buscar o foco nesta imagem. Para alguns, além do desconforto ocular, podem ter uma espécie de tontura.

Algumas outras ilusões...




Olhe apenas no centro da arara durante 40 segundos e depois para dentro da gaiola e pisque algumas vezes.
Você verá a arara dentro dela mas onde está o azul você vê amarelo e vice-versa.



Qual reta é a maior?
A sensação é de que a esquerda é maior mas elas são de mesmo tamanho, apenas as flechas estão ao contrário.


Atente-se durante 30 segundos no ponto azul e depois olhe para o quadro branco e pisque algumas vezes.
Você verá o semáforo com as cores corretas.



Fixe seus olhos nos pontinhos do meio por 30 segundos, depois olhe para uma parede branca e pisque varias vezes seguida. 







Movimente sua cabeça para frente e para traz.


Por incrível que pareça as lulas estão paradas.




não há pontos pretos nos brancos, é ilusão!

Fixe por 30 seg. no pontinho preto e a mancha escura desaparecer.










Peixes ou pássaros?